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2 latas de leite condensado
8dl de leite
5 gemas
2 colheres sopa de chocolate em pó
2 colheres de sopa de farinha maisena
Leite para demolhar
Raspas de chocolate para decorar
Amêndoa laminada
Num tacho, misture o leite condensado com o leite, mexa bem e leve ao lume até ferver.
Numa tigela, bata as gemas com a farinha maisena, junte a mistura dos leites em fio e mexendo sempre e leve ao lume de novo até engrossar.
Retire do lume, divida por 2 tigelas, junte o chocolate me pó a uma delas e mexa bem.
Disponha o creme de chocolate num pirex, coloque por cima os palitos de champanhe previamente demolhados em leite, cubra com o outro creme e deixe arrefecer.
Depois sirva decorado com amêndoa laminada e raspa de chocolate.
Fevereiro é o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano. Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de Agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a Julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
Para os cristãos, a Páscoa representa a data da Ressurreição de Cristo e que é uma continuação da homenagem em memória à saída dos judeus do Egipto.
Assim, o dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 de Março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorre após ou no equinócio da Primavera boreal, adoptado como sendo 21 de Março (Concílio de Nicéia 325 d.C.).
A quarta-feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e, portanto, a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
HISTÓRIA DOS OVOS
O Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o nascimento – a nova vida.
A tradição de oferecer ovos vem da China.
No dia 15 de Abril, ao abrir o seu ovo de Páscoa, lembre-se que a paciência chinesa é responsável por essa tradição.
Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba.
Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca.
Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera.
O costume chegou ao Egipto.
Assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início da nova estação.
Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa.
Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa.
Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate.
Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite.
Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aos fiéis.
A hipótese mais provável é o ínício do desenvolvimento da indústria de chocolate, por volta de 1828.
Garantia foi dada pelo secretário-geral da FENPROF Mário Nogueira O secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, garantiu na segunda-feira à noite que os tribunais suspenderam o processo de avaliação de professores. De acordo com Mário Nogueira, que falava no programa da RTP «Prós e Contras», em causa estão despachos assinados pelos secretários de Estado da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que determinam os instrumentos, prazos e critérios de avaliação. O sindicalista afirmou que foram suspensos os «procedimentos internos que tinham de ser desenvolvidos pelas escolas, nomeadamente a aprovação dos indicadores de medida, instrumentos de registo, fixação de objectivos individuais e também dos prazos». A ministra, também presente no programa alegou desconhecer estas sentenças dos tribunais e por isso acabou por optar em não comentar estas decisões.
Reza a lenda que vivia em terras de Espanha uma menina muito bonita e muito devota a Deus. O seu pai, como via que a filha já estava em idade de casar, arranjou-lhe casamento com um cavaleiro. Quando disse à filha que já lhe tinha arranjado marido, a menina respondeu-lhe que não se casava com nenhum homem, pois queria entregar a sua vida a Jesus. O pai e o prometido marido não gostaram da resposta e queriam-na casar à força. Ela, como não podia resistir, resolveu fugir. O cavaleiro quando soube correu à sua procura e perseguiu-a até Gimonde, onde já estava quase a alcançá-la, em virtude do seu cansaço. De repente, Santa Colombina viu uma fraga e gritou para ela: “Abre-te fraga que andes ser a minha morada “, o cavaleiro andou às voltas na fraga, até que percebeu que ela estava protegida por Deus, que era Santa.
Ainda hoje se pode ver a marca da ferradura do cavaleiro em cima da fraga de Pernai, bem como a marca da lança do cavaleiro.
Associada ao culto, como sempre acontece, conta a tradição de uma imagem da Virgem teria aparecido no monte de S. Jorge, em local disputado pelas duas freguesias limítrofes, Fafe e Antime. Após longa animosidade, as populações das duas localidades chegaram a um acordo: a imagem de Nossa Senhora de Antime ficaria todo o ano na igreja de Antime mas, no dia da sua festa, os homens de Antime viriam traze-la ao limite da paróquia, ao romper da alva. Aí, os de Fafe a levariam para a sua vila, onde a festejariam até ao pôr-do-sol, altura em que a pesadíssima imagem voltaria à sua residência habitual.
Todos os anos, no segundo domingo de Julho o ritual se repete. O ritual da fé imensa, da devoção incontida, da emoção que toma conta do coração de milhares e milhares de romeiros que serpenteiam as estradas e ruas de Antime para Fafe, sob a inclemência do sol escaldante. A procissão, pela sua imponência e sentido de religiosidade, impressiona qualquer pessoa que a ela assista.
Na fronteira entre as freguesias de Fafe e Antime, ponte de S. José, dá-se um dos momentos mais impressionantes da procissão, que fica na memória de quem a ele tem o privilégio de assistir. É o encontro amistoso da imagem de Nossa Senhora de Antime e da imagem de Nossa Senhora das Dores, vinda de Fafe, com as respectivas «comitivas». O momento alto acontece quando as imagens ficam frente a frente e fazem uma pequena vénia uma à outra, em sinal de saudação. O cumprimento das duas imagens, no limite das duas freguesias, é a afirmação de um gesto protocolar de recepção e boas vindas por parte de Fafe à sua convidada de Antime. A partir daí a Senhora é de Fafe. Ainda que por algumas horas.
A romaria em honra de Nossa Senhora de Antime, também designada de Misericórdia ou Sol, assume-se como a maior e mais conhecida das festividades locais, coincidindo nos nossos dias com as grandes Festas da Cidade, no segundo fim-de-semana de Julho. Estudiosos locais têm ligado a importante festa a um culto «culto solar de fecundidade», ligado o primeiro ao paganismo ou ao próprio nome da virgem e o segundo ao ritual de passagem da adolescência para a idade adulta. Nesse sentido, a procissão seria a actualização de um ritual muito antigo praticado pelos rapazes casadoiros, em que o transporte do pesado andor funciona como a verdadeira prova pública da virilidade ou masculinidade dos jovens, que teriam nesse acto, a esperança de viverem a ter um bom casamento.
Sobre toda esta problemática da Senhora de Antime há ainda considerações a fazer. Uma imagem de 1m e 10 de altura, com o menino no braço esquerdo, cumpre dizer que se trata de uma imagem muito antiga (possivelmente gótica, do séc. XIV) de pedra ançã, um tipo de calcário provindo da região de Cantanhede, fácil de trabalhar e, por isso, muito empregue na estátua.
A Justiça de Fafe
A Justiça de Fafe “ é o símbolo que mais caracteriza a cidade. Falar de Fafe, para muitos, é falar da “ Terra da Justiça” e consequentemente da lenda “ Com Fafe Ninguém Fanfe “. pelo nosso Portugal fora, Fafe é conhecido principalmente pela imagem da Justiça e pelo lema que a ela está associado, marcando assim os seus habitantes.
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• Contam as pessoas mais antigas que esta tradição surgiu quando nas Cortes do Reino, um Visconde de Moreira de Rei se atrasou para uma sessão e ao chegar um Fidalgo que assistia o insultou, julgando-o um vilão. No momento o Visconde ignorou os insultos, mas no final da sessão, o Fidalgo continuou a censurá-lo, atirando-lhe as luvas à cara. Então ajustou--se um duelo, na qual o Visconde é que escolhia as armas. Marcou-se o dia, a hora e o local. De acordo com o combinado, apareceram todos e constatou-se que a arma era um pau de marmeleiro. Visto que o Fidalgo não sabia muito bem manejar o pau num duelo, o Visconde deu a primeira paulada. A assistência, vendo tal “ palhaçada”, pois o Fidalgo limitou-se a defender-se, o que fez com que todos se desatassem às gargalhadas, proclamando “ Viva a Justiça de Fafe e com Fafe Ninguém Fanfe”.
Explica-se assim o aparecimento da nossa mais conhecida lenda, da qual não se sabe a data, mas orgulhou e orgulha os habitantes desta Terra.
As Andorinhas
Jornal do Curso de FLORISTA 03 – VINHAIS - B2+ B3
IEFP – Centro de Formação – Bragança
Editorial O Carnaval, o Fumeiro e o dia de S. Valentim são datas e acontecimentos que muito significam para a nossa terra e de uma forma geral para a nossa sociedade. Por isso, resolvemos nas aulas de Linguagem e Comunicação escrever alguns textos sobre estes temas. Da escrita dos textos alusivos a esta época pelas alunas do curso de Florista 03 – Vinhais, EFA B2+ B3, nasceu a necessidade de “organizá-los” num pequeno jornal de curso. As formandas aderiram com entusiasmo a este projecto, o que motivou o meu interesse por “editar” as composições que me foram confiadas; penso ser muito motivante mostrar-lhes que aquilo que escrevem também pode ser lido e publicado: assim nascem os grandes escritores. De realçar ainda que o desenho da capa deste jornal foi feito por uma formanda, Alice Borges. Na concretização deste jornal, contámos ainda com a cooperação do formador de TIC, António Batista, para a digitalização dos textos (na sua aula) e da formadora de Inglês, Mafalda Bernardo, que cedeu um poema Esperemos que sintam algum prazer ao lê-lo, pelo menos metade daquele que nós desfrutámos ao elaborá-lo. Não sejam muito severos; o começo faz-se sempre de pequenos e vacilantes passos.
A formadora de Linguagem e Comunicação: Paula Calçada Alves |
TEXTOS DAS MINHAS FORMANDAS
CARNAVAL
O Carnaval é uma tradição muito antiga que já existe há muito tempo.
O Carnaval da minha infância era muito diferente de agora pois os miúdos tinham medo das pessoas que mantinham a tradição.
No dia de Carnaval, ou seja terça-feira, era costume juntarem-se os rapazes e algumas raparigas. Vestiam uns trajes velhos com a cara tapada e andava--se a correr a aldeia.
Era uma brincadeira para os novos e também alegria para as pessoas mais velhas, porque viam a tradição a manter-se.
Quarta – feira de cinzas, já era um pouco diferente. Vestiam-se novamente, faziam-se passar por diabos, andavam vestidos de vermelho com um saco de cinza para deitar às pessoas.
Era assim que se passava o Carnaval. Agora com o passar dos tempos tudo mudou. A maioria dos idosos quase nem dá conta do Carnaval, porque estão sozinhos ou abandonados pela família.
É nas pequenas aldeias que se sente mais a falta da alegria que muito contribuía para a população. A maioria da juventude dirigiu-se para a cidade ou emigrou em busca de melhores condições.
Nas aldeias, só as pessoas mais velhas é que ficam. É frequente ouvir dizer “no nosso tempo não era isto e agora já não fazem nada; deixam esquecer as tradições todas”.
É nesta ausência dos convívios que a solidão mais assola as pessoas idosas. Adília Gonçalves O Carnaval é uma tradição muito antiga. Para cumprir a tradição, as pessoas vestem-se com trajos a rigor. O senhor Barnabé é o folião do Carnaval. Este adora encher a cara das pessoas com farinha e papelinhos. Mas este ano foi muito maldoso, em vez de atirar com farinha, atirou com cinza, deixando as pessoas muito furiosas. Mas paciência, como manda a tradição é Carnaval e ninguém leva a mal. Depois do desfile, o Barnabé convidou toda a gente do cortejo para ir comer a sua casa. Quando acabaram de comer, dançaram todos felizes e assim se passou mais um Carnaval. Fátima Gonçalves O Carnaval é uma tradição. Antigamente era muito diferente do que é agora. Havia mais mocidade. No Carnaval as pessoas vestem-se de trapos velhos, máscaras de modo a não serem conhecidas. Vão às casas e fazem brincadeiras, pedem chouriços e brincam com as pessoas. Correm a aldeia toda e às vezes ainda vão para as aldeias vizinhas. É um dia de grande tradição e muita alegria. As pessoas brincam com farinha ou cinza, cantam, dançam, brincam durante o dia. Adoram levar os chocalhos dos animais e um burro para o desfile. À noite, ao fim de jantar, a mocidade dos rapazes vão para o cimo do outeiro e fazem ali os casamentos. Depois regressam à aldeia e fazem um baile. Otília Gonçalves O Carnaval antigamente não era como o de agora. Agora é diferente. Para mim, o Carnaval antigamente era mais bonito. Havia mais mascarados e mais animação. Na minha aldeia até os burros eram mascarados com os alforges e nós, mascarados, em cima dos burros. Era uma festa com muita gente. Nem a comida era a mesma; no meu tempo comia-se o “palaio” e a bexiga do porco, agora já não, os meus filhos nem conhecem isso. Agora come-se os pés do porco, os botelos e grelos. Éramos 11 irmãos e éramos muito amigos. Os meus pais vestiam-nos e tínhamos sempre máscaras para brincar. Fazíamos bailes de máscaras e todo o mundo dançava, a brincadeira era de dia e de noite. O Carnaval é muito antigo e eu gostava muito que fosse outra vez como antigamente. Irma Afonso FUMEIRO E MATANÇA DO PORCO O fumeiro do concelho de Vinhais tem características únicas de sabor e qualidade. Nesta feira anual participaram mais de 130 produtores de fumeiro. Este evento já se realiza desde 1981 pelos criadores da raça bísara e a organização da Câmara Municipal de Vinhais. No Concelho de Vinhais há também 20 cozinhas regionais e 5 industriais. Todas elas confeccionam fumeiro de excelente qualidade, a partir de porcos autóctones da região. Além de, nesta feira, comprar o genuíno fumeiro de Vinhais pode também degustá-lo nas tasquinhas do recinto da feira. Aqui podemos provar o delicioso salpicão, chouriças de carne, butelos, chouriços azedos, alheiras, chouriças doces e o sabor inconfundível do presunto de Vinhais. Há também ainda o pavilhão do artesanato, onde se encontram variadas peças de artesanato feitas à mão, de materiais variados, tais como: vidro, barro, madeira, raízes, troncos e materiais que há na natureza, e de outros vários materiais. Existe também o recinto das máquinas onde se encontram tractores e todo o tipo de máquinas para a agricultura. Junto a esta, acontece a feira por baixo do pavilhão do fumeiro, como o dia de feira normal (do dia 9 e dia 23 de cada mês). Assim se passou mais uma feira do fumeiro de Vinhais. Esperamos que para o ano que vem estejamos cá todos mais uma vez. Alice Borges O fumeiro é um produto transmontano, que é feito normalmente nos meses de Novembro, Dezembro e Janeiro. Ao fim de dois dias do porco estar morto, este é desmanchado e as carnes devidamente cortadas e separadas em tachos individuais, onde vão permanecer durante dois dias Depois de estarem feitas, são colocadas ao fumo até ficarem secas. Em seguida, para melhor conservação, são guardadas em óleo ou na arca frigorífica, para serem consumidas durante o ano. Teresa Martins Um mês antes da matança do porco, chamam-se os convidados para virem ajudar. De manhã, juntam-se as pessoas para tomar o pequeno-almoço, depois os homens vão matar o porco e prepará-lo. As mulheres fazem o almoço, para depois irem lavar as tripas. À noite, juntam-se outra vez os convidados para jantar e faz-se uma grande festa entre todos. Lucília Augusto Como confeccionar o Fumeiro No dia seguinte à matança, os homens desfazem os porcos para assim escolher as carnes e separá-las. A das chouriças para um lado, a do salpicão para o outro e as de boche para um tacho diferente. Depois fazem-se as adobas com vinho sal, alho, louro e mais alguns ingredientes. Deixam-se as carnes a repousar durante 24h na adoba. Preparam-se as outras carnes para fazer as alheiras que são as cabeças, a couraça, bulho e a carne magra da barriga. Com estas carnes faz-se a calda. Parte-se o pão em pedaços finos para um tacho, depois da carne cozida, pica-se em pequenos pedaços, alho, azeite e colorau. Junta-se a calda feita com as carnes e mistura-se tudo muito bem até ficar bem desfeito o pão. Depois de tudo estar misturado fazem-se as alheiras e penduram-se nas varas. Em seguida, faz-se o outro fumeiro de carne (a carne que esteve na adoba) que se penduram também em varas por cima da lareira da cozinha a secar durante algum tempo. Emília Pires No passado fim-de-semana, realizou-se a feira do fumeiro de Vinhais. Apesar do mau tempo que se fez sentir no domingo, vieram a Vinhais milhares de pessoas, vindas de diversos pontos do país e da nossa vizinha Espanha. Este ano, a feira do fumeiro estava melhor organizada. Na feira do fumeiro, os produtores que confeccionam o seu próprio produto são obrigados a passar por uma fiscalização, para poderem vender aos Comerciantes e aos clientes o presunto, as linguiças, as cascas, os pés, as orelheiras, etc. Depois mais tarde, passam por várias casinhas e provam o produto. Quem tiver o melhor produto ganha um prémio. Nas tasquinhas comem-se os pratos que são confeccionados nessa altura. Para a feira do fumeiro, também vêm, de vários lugares, pessoas que fazem Artesanato de vários tipos, para além de algumas danças. Tradicionais como ranchos folclóricos, os gaiteiros de Vinhais e os Caretos de Ousilhão. Lurdes Félix A matança do porco é uma tradição que já vem de há muito tempo. É muito mais do que o acto de matar os porcos, é um convívio entre familiares e amigos. Todos se reúnem nesse dia. Logo pela manhã, bem cedo, os homens agarram os porcos para os matar e aproveitam o sangue para fazer as chouriças de sangue. Depois chamuscam-se os porcos, lavam-se, tiram-se-lhes as tripas e penduram-se. As senhoras vão lavar as tripas. Ao segundo dia, desfazem-se os porcos, as senhoras escolhem as carnes e põe-se na adoba. Quatro dias depois fazem-se as chouriças. Rita A tradição das matanças, nas aldeias, já existe há muitos anos. A matança do porco é uma festa porque se reúnem os familiares. Quando chega o dia da matança, chama-se o homem que vai matar e outros convidados para ajudar. No dia anterior à matança, as pessoas preparam as coisas que são necessárias para esse dia, caso contrária é uma confusão. Chegando o dia da matança, de manhã, a dona da casa prepara o pequeno-almoço. Enquanto a gente se junta, para pequeno-almoço servem-se nozes, figos secos, bacalhau frito, presunto, aguardente, vinho, queijo, etc. No fim de comer mata-se o porco. Uma mulher vai aparar o sangue que depois vai servir para fazer chouriças de sangue que são doces, outras mulheres ficam em casa para preparar o almoço. Quando acabam de compor o porco, o almoço está pronto, vão almoçar, que lhe serviram de comida, dobrada, feijoada, couve guisada com fígado, carne assada com batata a murro e de sobremesa pudim e salada de frutas. Acabando de comer, cada um vai à sua vida até à noite, que depois voltam para jantar. No dia seguinte, o porco vai ser desfeito. Essa carne vai ser transformada em fumeiro, que é o governo de uma casa. A matança é um dia bonito para a família, mas seria triste se um dia acabasse. Maria Fernandes Um mês antes convidam-se os homens para vir à matança do porco. Tomam o pequeno – almoço e depois vão matar o porco que é chamuscado e lavado. São-lhes retiradas a “couracha” e o “balho” para fazer os rojões. O porco, mais tarde, é dependurado e tiram-se as tripas e separam-nas. As mulheres fazem o almoço e no fim vão lavar as tripas ao rio. A estas, depois de bem lavadas, é lhes deitado aguardente, louro e sal. À noite juntam – se todos para o jantar e depois jogam às cartas até tarde. Paula Machado O lavrador nas aldeias cria o porco durante o ano inteiro para nos meses de Novembro ou Dezembro o matar. Combina-se um dia do mês e chama-se a família e alguns amigos para ajudar a matar, pois esta tarefa dá algum trabalho. Primeiro junta-se a gente para comer o pequeno- -almoço, depois vai-se agarrar o porco para o sangrar. Espera-se um pouco até que arrefeça, chamusca-se o pêlo, raspa-se a pele e depois disto tudo lava-se com água para ficar bem lavado e faz-se a barba. Tira-se uma coisa que se chama couraça, para tirar o balho que serve para fazer os rojões. Por fim, pendura-se o porco com umas cordas e tiram-se as tripas. O mesmo fica a escorrer durante um dia para depois o desfazer, para dar procedimento ao fumeiro. Otília Ferreira A matança é uma tradição da nossa terra que se faz entre o mês de Novembro e o mês de Fevereiro. Para se fazer uma matança é preciso criar durante o ano um ou mais porcos à base de castanhas, rabos, batatas, farelos, centeio e bolotas, etc. Depois de criado e bem gordo marca-se o dia da matança, ou seja, da sua morte, chamando homens e mulheres para ajudarem. Tudo começa logo pela manhãzinha quando as pessoas “matam o bicho” ou pequeno-almoço e os homens juntam-se todos e vão buscar o porco à loja. O porco é deitado num grande banco de madeira e um dos homens espeta-lhe a faca debaixo da cabeça no pescoço. De seguida, as mulheres vão aparar o sangue que depois serve para fazer chouriças. O porco é chamuscado e aberto, lavado e pendurado para escorrer. Entretanto, as pessoas almoçam comendo feijoada, rancho, isto é, o que é típico desse dia. No dia seguinte, fazem-se as alheiras. Passados dois dias, fazem-se as chouriças de carne e os salpicões. Podemos dizer que a matança dura vários dias e que é muito cansativo. Edite Sousa DIA DOS NAMORADOS O dia dos namorados é mais conhecido pelo dia de Sº Valentim e é comemorado no dia 14 de Fevereiro. Consta que este dia é comemorado devido a Valentim que era um sacerdote cristão que viveu na era de Este proibiu os casamentos para conseguir juntar mais soldados para a guerra e Valentim conseguiu violar esta lei. Este realizava os casamentos A sua morte foi precisamente no dia 14 de Fevereiro. Foi então que ficou conhecido como o dia dos namorados. A cada ano que passava, foram-se criando novas tradições, lendas e brincadeiras, como e o caso das mensagens apaixonadas. A tradicional troca de cartões, cartas e bilhetes apaixonados no dia 14 de Fevereiro teve origem na altura da própria lenda de Sº Valentim, quando este teria deixado um bilhete à filha do seu carcereiro. No entanto, não há qualquer facto que comprove esta lenda. Mas foi a partir de 1840, em Inglaterra que as mensagens de Sº Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial que continham escritos que ainda hoje nos são familiares como é o caso de “would you my Valentim”. Lurdes Afonso O Dia dos Namorados - 14 de Fevereiro Remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a S.Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média com o qual o conceito de amor romântico foi formulado. O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objectos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta e um coração e a figura de um cúpido com asas. Iniciada no séc. XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de solicitação produzidos Durante o governo do Imperador Claudius II, este proibiu a realização de casamentos no seu reino, com o objectivo a formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que os jovens que não tivessem família, se alistariam com a maior facilidade. No entanto, um Bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do Imperador. Chamava-se Valentim e as cerimónias eram realizadas Isabel Gonçalves As comemorações de 14 de Fevereiro, ou dia de S. Valentim, dia dos namorados, têm várias origens: cristã, tradição romana, pagã. Com os tempos, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França e, mais tarde, nos Estados Unidos. Neste último país, onde a tradições de S. Valentim já eram comercializadas. Actualmente, o dia de S. Valentim é comemorado em cada vez mais países do mundo como um pretexto para os casais de namorados trocarem presentes. Dia de S. Valentim é um dia muito especial para os namorados porque se oferecem prendas uns aos outros com muito amor. Nos dias de hoje, é entre os mais novos que estas mensagens de São Valentim são mais populares, sendo uma forma de expressarem as suas paixões. Maria Fernandes Oração para os namorados Meu grande amigo Santo António, tu que és o protector dos namorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Faz que eu seja realista, confiante, digno e alegre. Que eu encontre um amor que me agrade, seja trabalhador, virtuoso e responsável. Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as: disposições de quem recebeu de Deus uma vocação sagrada e um dever social. Que meu amor seja feliz e sem medidas. Que todos os enamorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé. Assim seja. Maria Fernandes Se queres saber quanto te amo Multiplica as estrelas do céu Pelas gotas do oceano. A amizade é ter amor Pelo nosso amigo Amor vindo do coração Juntos constituímos Uma família de Verdade. É ser irmãos.
Donzela: diz-me do mês de Fevereiro. A Donzela respondeu: no mês de Fevereiro governa o signo de Piscis, e reina nos pés. Este segundo signo é dedicado ao planeta Júpiter; porque entra o sol em este signo, e desde que entra até que sai , cresce o dia hora e meia, e é de natureza de água, e sua qualidade é fria, e húmida. O que nascer neste signo será gentil-homem de corpo, e terá cabelo negro, e será melancólico, e enfermo. E mais te digo, que o sangrar em qualquer membro em este mês é mui perigoso, e particularmente nos pés.” Retirado de “História da Donzela Teodora
ª
ª Dia de S. Brás ( dia 3), a cegonha verás, e se não a vires o Inverno vem atrás.
ª Água de Fevereiro mata o onzeneiro.
ª Fevereiro trocou dois dias por uma tigela de papas.
ª Fevereiro coxo, em seus dias vinte e oito.
ª Fevereiro é o mais curto mês e o menos cortês.
ª Em Fevereiro, no 1º jejuarás, no 2º guardarás, no 3º dia de S. Brás.
ª Aí vem o meu irmão Março, que fará o que eu não faço.
ªBons dias em Janeiro, enganam o homem em Fevereiro.
ª Pelo S. Matias, noites iguais aos dias
ª Em dia de S. Matias começam as enxertias.
ª A Fevereiro e ao rapaz perdoa tudo quanto faz, se Fevereiro não for secalhão e o rapaz não for ladrão.
ª Se a Candelária chora, está o Inverno fora, se a Candelária rir está o Inverno para vir.
ª Em Fevereiro chuva, em Agosto uva.
ª Lá vem Fevereiro, que leva a orelha e o carneiro.
ª Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado, nem bom palheiro.
ª Quer no começo, quer no fundo, em Fevereiro vem o Entrudo.·
ª Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro.
ª Chuva de Fevereiro vale por estrume.
ª Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro.
Que briol...
Está um frio de rachar.
Ainda tivemos um dias em que o calor deu das suas graças, mas agora de calor só a memória.
Ainda é cedo para ele, é certo, mas sabia bem.
Para além do frio, tinha que vir a chuva. Até parece que o frio tem medo para vir com a "babysitter" atrás.
Pois, ainda não foi desta, eu bem queria, mas nada.
Ainda dizem que o azar não existe...existe sim... Logo agora que a minha linda filhota queria uma mana (Catarina, seria o seu nome).
Andei muito tempo a não querer engravidar e quando decidi, pimba, tinha que voltar a ter uma desregulação hormonal. Isto anda tudo que é uma confusão.
Solução: ter paciência e ir tentando.
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